sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PERDOA NOSSOS PECADOS

Atitudes provocam efeitos, palavras provocam reações. Pecados trazem conseqüên­cias.
Toda a falta cometida contra Deus ocasiona algo de ruim para a pessoa ou para a humanidade. Isto é assim desde Eva e Adão. E quando o arrepen­dimento não acontece, Deus não pode atuar, não pode regenerar, não pode perdoar. Daí as conseqüências vão aumentando e assim, afastando cada vez mais o ser humano de seu Criador.
O episódio da Torre de Babel, narrado em Gênesis 11, causou grandes estragos. Não pela idéia nem pela altura da cons­trução. Se fosse por isso, o que diríamos dos mo­dernos edifícios, como o Dubai Burj Dubai, empreendimento inaugurado nos Emirados Árabes em janeiro do ano passado, que, com os seus 828 metros de altura, o mundo.
A ques­tão não está na altura, mas no fundo do cora­ção do homem. O problema da corajosa empreitada era a in­tenção dos idealizadores que só queriam aparecer, tornar-se famosos. É o que relata Gênesis 11.4: "...vamos construir uma cidade que tenha uma torre que chegue até o céu. Assim ficaremos famo­sos...". Realmente ficaram famosos, só que pelo lado negativo da questão, pelo castigo recebido.
Para evitarmos conseqüências desastrosas, pre­cisamos orientar nossas intenções com sabedoria. Em nossos projetos de vida, Deus precisa fazer parte, precisa estar de acordo e seu nome precisa ser honrado.
Palavras e atitudes provocam efeitos. Isso vale também para as palavras do Pai nosso "perdoa-nos as nossas dívidas" quando pronunciadas em humildade e fé. O perdão do nosso Pai alivia as conseqüências de todas as nossas falhas, pois seu amor é muito maior do que podemos imaginar. Só ele pode contornar o que é cau­sado pelas más intenções. Às vezes precisamos levamos conseqüências para o resto de nossas vidas, mas Ele está ao nosso lado para nos dar forças para vencermos. Agindo nesta certeza, cada vez mais nos aproximamos de Deus. E esse resultado é o que mais desejamos.
Sabemos que o pecado sempre está a nossa frente. Mas o perdão é regenerador. Que Deus possa nos socorrer ao sofrermos as conseqüências do pecado próprio e da humanidade. Que Ele Abençoe sua vida. Amém.

Rev. Elbert Davi Jagnow - Pastor

sábado, 20 de agosto de 2011

Mensagem - 10º Domingo após Pentecostes
Tema: Quem é Jesus para mim?
Autor: Leandro Daniel Hubner – Rio Branco, AC
Texto: Mateus 16.13-20



“Meu nome é… e eu vou fazer isto e aquilo por nosso município…” “O melhor candidato é…” “Vote no partido tal…”

Vocês certamente vão ouvir ou já ouviram estas frases no rádio, na TV ou nas ruas. Quando é tempo de eleições, temos que decidir em quem votar e, se queremos votar com responsabilidade, devemos conhecer os candidatos: saber quem são, o que já fizeram pelo povo, o que não fizeram ou fizeram mal feito, o que pretendem fazer, se merecem confiança, se cumprem o que prometem, e assim por diante. A questão é saber quem é o candidato. Por outro lado, os candidatos também querem saber o que o povo pensa sobre eles, e por isso se fazem pesquisas eleitorais.

No evangelho de hoje também há alguém que quer saber o que o povo pensa a seu respeito. Não é um candidato, mas sim Jesus, que quer saber se o povo e os discípulos sabem quem é Jesus.

Aplicando este texto a nós, vamos nos perguntar: Quem é Jesus para mim? Quem é Jesus para vocês? Quem é Jesus para cada um de nós?

Quem é Jesus para mim? Em primeiro lugar, Jesus não é apenas um profeta, mestre ou um grande curandeiro. Isso era o que o povo de seu tempo pensava sobre Jesus. Também em Mt 8.16: Depois do pôr-do-sol, o povo levou até Jesus muitas pessoas que estavamm dominadas por demônios. E ele, apenas com uma palavra, expulsava os espíritos maus e curava todas as pessoas que estavam doentes.

E é isso que muita gente pensa hoje: Jesus foi um grande profeta e mestre, que pregou a paz e o amor entre os homens, que lutou contra a injustiça e ajudou as pessoas necessitadas. Jesus foi um grande fazedor de milagres, que curou muita gente, expulsou demônios das pessoas, multiplicou pães e peixes, andou sobre a água e até ressuscitou mortos.

Por isso, muita gente hoje também enche igrejas e centros religiosos: porque para eles Jesus é o grande curandeiro, que vai curar todas as enfermidades, conseguir emprego e dinheiro, dar-lhes carro, casa e saúde, enfim, Jesus é aquele que vai terminar com todos os problemas.

Quem é Jesus para mim, e para você? É este simples milagreiro, que deve atender meus pedidos para que eu assim possa crer e confiar nele? Não! Para mim e para vocês Jesus não é apenas um profeta, mestre ou um grande milagreiro. Mas então, quem é Jesus para mim e para vocês?

Jesus é o Cristo, o Filho Ungido de Deus! Quando Jesus pergunta aos discípulos: “Quem dizem vocês que sou eu?” - Ele ouve a bela confissão de fé de Pedro, que responde em nome dos 12: O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo! Mas, o que significa isto, que Jesus é o Messias, ou Cristo? A palavra grega “Cristo” quer dizer “ungido”, isto é, separado e abençoado por Deus para uma tarefa especial. O rei Davi, por exemplo, foi ungido para ser rei de Israel, por ordem de Deus.

Assim, Jesus é o escolhido e abençoado por Deus com o próprio Espírito Santo de Deus, para uma missão especial. Mais que isso, Ele é o próprio Filho de Deus, como diz Pedro. Mas, Jesus é o Filho de Deus, ungido e escolhido pelo ES, para fazer o quê? Apenas para pregar amor ao próximo, curar pessoas, fazer milagres e conseguir alguns seguidores? Não, já vimos que não. Jesus foi escolhido por Deus para, especialmente, morrer na cruz para pagar por nossos pecados e depois reviver para vencer a morte e o diabo! Por isso, se perguntamos outra vez, “quem é Jesus para mim?”, a resposta é:

Jesus é meu Salvador! Sim, irmãos e irmãs, Jesus é meu Salvador. Parece simples, e muitos podem estar pensando: “Isso eu já sabia, não é nenhuma novidade.” Mas, se cada um de nós olhar para dentro de si e para sua vida com sinceridade, certamente vai notar que nem sempre acreditamos nisso verdadeiramente, muitas vezes não contamos isso para outras pessoas e em muitas situações nos esquecemos disso totalmente!

Foi isso que aconteceu também com Pedro. Em nosso texto ele diz a Jesus esta confissão tão, mas depois, quando Jesus é preso, ele foge, fica com medo e nega diante de todos que ele conhece o Salvador Jesus.

Quantas vezes também nós dizemos aqui na igreja que Jesus é o Cristo, nosso Salvador, o louvamos com hinos, ofertas e orações e, durante a semana, o deixamos de lado, ou o esquecemos dentro da Bíblia fechada, até o próximo culto? Quantas vezes, em momentos de angústia, dificuldades e dor, nos esquecemos que Jesus é Salvador e queremos que Ele seja um simples milagreiro, que deve obedecer nossos pedidos e resolver nossos problemas do jeito e na hora que nós exigimos?

E quantas vezes negamos que Jesus é nosso Salvador com nossas palavras, atos, pensamentos e vida impuros, cheios de egoísmo, inveja e desamor, que não mostram de maneira alguma que somos cristãos?! Quantas e quantas vezes sabemos pedir e reclamar a Deus, mas nos esquecemos de agradecer por tantas bênçãos?

Graças a Deus, irmãos e irmãs, que Jesus realmente é nosso Salvador, isto é, aquele que nos salva de todos os nossos erros e pecados sem merecermos, como nos diz Paulo em Ef 1.7: Pois pela morte de Cristo na cruz, nós somos libertados, isto é, os nossos pecados são perdoados. Como é maravilhosa a graça de Deus. E em Ef 2.4: Quando estávamos espiritualmente mortos por causa da nossa desobediência, ele nos trouxe para a vida que temos em união com Cristo. Pela graça de Deus vocês são salvos.

Jesus é meu Salvador! Ele é meu Salvador não porque ensinou coisas bonitas e curou pessoas e fez milagres, mas sim porque ele morreu em uma cruz para perdoar todos os pecados que cometemos todos os dias e ressuscitou dentre os mortos para nos garantir a vida eterna no céu.

Pedro negou a Jesus, mas se arrependeu, como demonstrou com seu choro amargo. Jesus, como Salvador, perdoou Pedro e o abençoou em seu trabalho como pregador do evangelho. Assim é também conosco, como nos diz João em sua primeira carta (1.9): Se confessamos nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar nossos pecados, e nos purificar de toda maldade. Isso é porque, diz João (1.7), o sangue de Jesus Cristo seu Filho nos limpa de todo pecado.

Sobre a confissão de Pedro – O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo! – Jesus disse que iria construir Sua igreja, e assim aconteceu. Por isso, hoje podemos ter certeza do perdão de nossos pecados, pois o evangelho de Cristo chegou até nós puro e cheio do consolo e da salvação de Deus para todos.

Quem é Jesus para mim? Quem é Jesus para você? Jesus é o meu e o seu Salvador! Por isso, quando você estiver triste por causa de seus pecados, desanimado por causa das dificuldades e problemas, sofrendo com enfermidades, morte ou falta de algo na sua vida, lembre-se: Jesus Cristo lhe perdoa, Jesus Cristo lhe aceita assim como você é, Jesus Cristo lhe salva, quer lhe ajudar e sempre outra vez diz a todos nós: “Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso” (Mt 11.28).

Esse, meus irmãos e irmãs, é o evangelho puro de Jesus Cristo: grátis, sem merecermos e sem que tenhamos que fazer nenhum esforço, Ele nos dá seu perdão, seu infinito amor e sua salvação eterna!

Quem é Jesus para mim? Ele é o Filho de Deus, meu Salvador!

Agarre-se você também na promessa que Deus nos faz: Jesus é o nosso Salvador! Vamos agora a dizer todos juntos: Jesus é meu Salvador! Amém.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

JAMAIS VI O JUSTO DESAMPARADO


Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.” Salmo 37.25

Essa é uma das mais belas frases ditas pelo salmista Davi. Sempre preocupado com a impiedade que reinava, Davi se preocupa e diz como viver no meio dos que odeiam a Deus. Como rei, viveu e conheceu muitos que odiavam a Deus e zombaram Dele. Mas declara que "jamais viu o jus­to abandonado, nem a seus filhos mendigando pão". Os momentos atuais que vivemos são desconcertantes. Percebemos e avaliamos que as pessoas só pensam em si mesmas, em seu bem estar, em seus prazeres nem que para isso precisam passar por cima dos princípios éticos, morais e cristão. Esquecem de Deus e de suas promessas. Quando tentamos estimulá-las para ofertarem ao Senhor, para que  a missão da Igreja possa prosseguir, todos respondem negativamen­te, dizendo que são pobres, que não têm nada, eviden­ciando claramente a pobreza de espírito, bem como o não confiar nas promessas de Deus. Pensam que é me­lhor gastar o que tem, com os amigos, nos prazeres do mundo, pois estes lhes trazem uma resposta instantâ­nea. Mas não lembram, ou ignoram que o justo, aquele que faz o bem em resposta ao amor de Deus, que vive a sua vida em função da salvação que Cristo propiciou a todos, jamais será desamparado, nem pere­cerá. Que promessa maravilhosa! Até hoje nem eu nem tu vimos o justo e a sua descendência a mendigar o pão. Deus sempre retribuiu. Sempre está ao lado de todo aquele que reconhece seu poder. Que confia em seu amor.

É bem verdade que estás pensando no baixo salário, nos pobres e favelados. E pode até estar te perguntando: En­tão? Onde está Deus e sua proteção? Deus está ao lado de todo aquele que o ama. Temos liberdade em nossa pátria, saúde para defender o pão de cada dia, família à roda da mesa. São sinais de que Deus não te desamparou. Confia mais, dedica a tua vida para Deus e estuda mais sua palavra. Usa mais a tua fé e vá em busca de conhecimento bíblico para que o Espírito Santo possa fortalecer tua fé. E faze o mais que puderes, fiel ao teu Deus, e verás como Deus estará ao teu lado, te abençoando, dando o pão de cada dia, mostrando em tudo que sua mão protetora está sobre ti. As tempestades da vida até poderão atingir a tua vida, a tua família, mas certamente Deus estará sempre presente com seu amor. "Ponha a sua vida nas mãos do SENHOR, confie nele, e ele o ajudará.”  Sl 37.5         Rev. Elbert Davi Jagnow

sexta-feira, 29 de julho de 2011

DIFÍCIL DE ENTENDER

Alguém uma vez disse que não tinha problema com Cristo, mas sim com os cristãos. Realmente, fizéssemos uma lista de todos os que se dizem “cristãos”, nosso nome estaria ao lado de nomes como o de Anders Breivik, o jovem norueguês que matou 68 pessoas na sexta-feira passada.
Anders foi identificado na mídia como um “fundamentalista cristão de extrema direita”. Ele é adepto de um pensamento egoísta que poderia ser parafraseado assim: “Noruega, Europa e ocidente só para cristãos”. Quanta gente já não morreu por causa de pensamentos assim?
Apesar de sermos cristãos, o pecado, o diabo e nossa natureza humana continuam ofuscando nossos olhos. A fraqueza de todo cristão é olhar para as coisas terrenas como sendo mais importantes do que as coisas celestes; é valorizar a criação e ignorar o Criador. O que são fronteiras políticas, o que são povos, raças e nações quando comparados com a pátria celeste, com um só povo e um só rebanho?
Será que somos mais sal da terra e luz aqui neste mundo ou somos mais “fundamentalistas cristãos”? Será que abrimos as fronteiras do céu com a mensagem da salvação em Cristo ou criamos barreiras com nossa prontidão para julgar o próximo?
A graça de Cristo é para todos inclusive para os que se dizem “cristãos”. Jamais conseguiremos entender essa graça, afinal de contas, como é que ainda pode haver esperança de salvação para alguém que comete um crime tão bárbaro desses? Não podemos nos esquecer de que é por graça que nosso nome está na lista dos malfeitores a quem Cristo diz: Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso. (Lucas 23.43)
                                                                                                                          Otto Neitzel

domingo, 10 de julho de 2011

Mensagem deste Domingo

O domingo do dia 10 de julho foi o 4º domingo após Pentecostes.  O texto do Evangelho foi retirado de Mateus 13 1-9, 18-23. 
Leia a passagem bíblica e veja a mensagem assistindo o link.  O semeador 10 07 2011

Assista o vídeo:


Qual é o Alcance de um testemunho

Rev. Guilherme Becker
Testemunho em pentecostes

No dia de Pentecostes, Pedro, cheio do Espí­rito Santo, testemunhou ao povo que estava em Jerusalém sobre as profecias de Joel. Discorreu sobre Jesus e sua morte e ressurreição e por fim acusou os judeus de terem matado Jesus.
Tendo os judeus o coração aflito por tal acu­sação., perguntaram: "Que faremos irmãos?”. Pedro anunciou-lhes a oportunidade de "arre­pendimento e Batismo em nome de Jesus para remissão dos pecados" (Atos 2.16-39).
Qual foi o alcance desse testemunho? Naquela ocasião, "aceitaram a palavra e foram batizados quase três mil pessoas" (Atos 2.41). Tal testemunho pela graça de Deus também chegou até nós.

Testemunho hoje

Chama-nos a atenção algo muito impor­tante mencionado sobre a Igreja convertida: "contavam com a simpatia de todo o povo" (Atos 2.47). Como os de fora nos olham hoje? Com simpatia? Como bons exemplos?
Isadora era prematura. Viveu poucos dias neste mundo, mas o testemunho que oportu-nizou durante sua estada na UTI do Hospital Conceição em Porto Alegre, RS, perdura até hoje, quase dois anos após sua partida. O testemunho dos pais de Isadora, do pastor Elbert Jagnow, capelão naquele hospital, das visitas pastorais que fizemos, bem como da Cerimonia do Batismo que lá oficiamos, ainda é exemplo hoje.
Conto isso pelo fato de que, dias atrás, a mãe de Isadora ao atravessar a rua que passa na frente do hospital, vendo uma mulher chorando, compade­ceu-se dela, lembrou-se do seu sofrimento com a filha e acolheu a mulher perguntando em que podia ajudar. A mulher disse que estava chorando porque tinha sua netinha doente na UTI do hospital. Relatou que as enfermeiras tentaram consolar a sua filha falando de uma mãe que, resignada e com muita fé, deu exemplo a elas de como se com­portar em momentos difíceis. A mulher, sem saber, falava com Lidiana, mãe de Isadora, que servira de exemplo para aquela UTI e da qual as enfermeiras se referiram.

Qual é o alcance de um testemunho?

Aproveitando oportunidades
As oportunidades não podem ser desper­diçadas. Os pastores precisam ser bem prepa­rados; servas, leigos, jovens e crianças, bem instruídos (Efésios 4.11,12); as mensagens necessitam ter bom conteúdo (Lei e Evangelho, como Pedro anunciou).
Na família, Igreja e sociedade as opor­tunidades aparecem como relâmpago. É o momento do clarão que precisamos apro­veitar, pois logo vem o trovão - os ruídos se confundem e a oportunidade de testemunhar passou.
Não podemos desperdiçar nenhuma opor­tunidade de testemunho até que Jesus venha. Quanto ao "alcance" dos mesmos, deixamos nas mãos do SENHOR e continuamos "servindo ao Senhor com alegria”

Por Guilherme Rodolfo Hasse Becker