sexta-feira, 29 de julho de 2011

DIFÍCIL DE ENTENDER

Alguém uma vez disse que não tinha problema com Cristo, mas sim com os cristãos. Realmente, fizéssemos uma lista de todos os que se dizem “cristãos”, nosso nome estaria ao lado de nomes como o de Anders Breivik, o jovem norueguês que matou 68 pessoas na sexta-feira passada.
Anders foi identificado na mídia como um “fundamentalista cristão de extrema direita”. Ele é adepto de um pensamento egoísta que poderia ser parafraseado assim: “Noruega, Europa e ocidente só para cristãos”. Quanta gente já não morreu por causa de pensamentos assim?
Apesar de sermos cristãos, o pecado, o diabo e nossa natureza humana continuam ofuscando nossos olhos. A fraqueza de todo cristão é olhar para as coisas terrenas como sendo mais importantes do que as coisas celestes; é valorizar a criação e ignorar o Criador. O que são fronteiras políticas, o que são povos, raças e nações quando comparados com a pátria celeste, com um só povo e um só rebanho?
Será que somos mais sal da terra e luz aqui neste mundo ou somos mais “fundamentalistas cristãos”? Será que abrimos as fronteiras do céu com a mensagem da salvação em Cristo ou criamos barreiras com nossa prontidão para julgar o próximo?
A graça de Cristo é para todos inclusive para os que se dizem “cristãos”. Jamais conseguiremos entender essa graça, afinal de contas, como é que ainda pode haver esperança de salvação para alguém que comete um crime tão bárbaro desses? Não podemos nos esquecer de que é por graça que nosso nome está na lista dos malfeitores a quem Cristo diz: Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso. (Lucas 23.43)
                                                                                                                          Otto Neitzel

domingo, 10 de julho de 2011

Mensagem deste Domingo

O domingo do dia 10 de julho foi o 4º domingo após Pentecostes.  O texto do Evangelho foi retirado de Mateus 13 1-9, 18-23. 
Leia a passagem bíblica e veja a mensagem assistindo o link.  O semeador 10 07 2011

Assista o vídeo:


Qual é o Alcance de um testemunho

Rev. Guilherme Becker
Testemunho em pentecostes

No dia de Pentecostes, Pedro, cheio do Espí­rito Santo, testemunhou ao povo que estava em Jerusalém sobre as profecias de Joel. Discorreu sobre Jesus e sua morte e ressurreição e por fim acusou os judeus de terem matado Jesus.
Tendo os judeus o coração aflito por tal acu­sação., perguntaram: "Que faremos irmãos?”. Pedro anunciou-lhes a oportunidade de "arre­pendimento e Batismo em nome de Jesus para remissão dos pecados" (Atos 2.16-39).
Qual foi o alcance desse testemunho? Naquela ocasião, "aceitaram a palavra e foram batizados quase três mil pessoas" (Atos 2.41). Tal testemunho pela graça de Deus também chegou até nós.

Testemunho hoje

Chama-nos a atenção algo muito impor­tante mencionado sobre a Igreja convertida: "contavam com a simpatia de todo o povo" (Atos 2.47). Como os de fora nos olham hoje? Com simpatia? Como bons exemplos?
Isadora era prematura. Viveu poucos dias neste mundo, mas o testemunho que oportu-nizou durante sua estada na UTI do Hospital Conceição em Porto Alegre, RS, perdura até hoje, quase dois anos após sua partida. O testemunho dos pais de Isadora, do pastor Elbert Jagnow, capelão naquele hospital, das visitas pastorais que fizemos, bem como da Cerimonia do Batismo que lá oficiamos, ainda é exemplo hoje.
Conto isso pelo fato de que, dias atrás, a mãe de Isadora ao atravessar a rua que passa na frente do hospital, vendo uma mulher chorando, compade­ceu-se dela, lembrou-se do seu sofrimento com a filha e acolheu a mulher perguntando em que podia ajudar. A mulher disse que estava chorando porque tinha sua netinha doente na UTI do hospital. Relatou que as enfermeiras tentaram consolar a sua filha falando de uma mãe que, resignada e com muita fé, deu exemplo a elas de como se com­portar em momentos difíceis. A mulher, sem saber, falava com Lidiana, mãe de Isadora, que servira de exemplo para aquela UTI e da qual as enfermeiras se referiram.

Qual é o alcance de um testemunho?

Aproveitando oportunidades
As oportunidades não podem ser desper­diçadas. Os pastores precisam ser bem prepa­rados; servas, leigos, jovens e crianças, bem instruídos (Efésios 4.11,12); as mensagens necessitam ter bom conteúdo (Lei e Evangelho, como Pedro anunciou).
Na família, Igreja e sociedade as opor­tunidades aparecem como relâmpago. É o momento do clarão que precisamos apro­veitar, pois logo vem o trovão - os ruídos se confundem e a oportunidade de testemunhar passou.
Não podemos desperdiçar nenhuma opor­tunidade de testemunho até que Jesus venha. Quanto ao "alcance" dos mesmos, deixamos nas mãos do SENHOR e continuamos "servindo ao Senhor com alegria”

Por Guilherme Rodolfo Hasse Becker