domingo, 10 de julho de 2011

Qual é o Alcance de um testemunho

Rev. Guilherme Becker
Testemunho em pentecostes

No dia de Pentecostes, Pedro, cheio do Espí­rito Santo, testemunhou ao povo que estava em Jerusalém sobre as profecias de Joel. Discorreu sobre Jesus e sua morte e ressurreição e por fim acusou os judeus de terem matado Jesus.
Tendo os judeus o coração aflito por tal acu­sação., perguntaram: "Que faremos irmãos?”. Pedro anunciou-lhes a oportunidade de "arre­pendimento e Batismo em nome de Jesus para remissão dos pecados" (Atos 2.16-39).
Qual foi o alcance desse testemunho? Naquela ocasião, "aceitaram a palavra e foram batizados quase três mil pessoas" (Atos 2.41). Tal testemunho pela graça de Deus também chegou até nós.

Testemunho hoje

Chama-nos a atenção algo muito impor­tante mencionado sobre a Igreja convertida: "contavam com a simpatia de todo o povo" (Atos 2.47). Como os de fora nos olham hoje? Com simpatia? Como bons exemplos?
Isadora era prematura. Viveu poucos dias neste mundo, mas o testemunho que oportu-nizou durante sua estada na UTI do Hospital Conceição em Porto Alegre, RS, perdura até hoje, quase dois anos após sua partida. O testemunho dos pais de Isadora, do pastor Elbert Jagnow, capelão naquele hospital, das visitas pastorais que fizemos, bem como da Cerimonia do Batismo que lá oficiamos, ainda é exemplo hoje.
Conto isso pelo fato de que, dias atrás, a mãe de Isadora ao atravessar a rua que passa na frente do hospital, vendo uma mulher chorando, compade­ceu-se dela, lembrou-se do seu sofrimento com a filha e acolheu a mulher perguntando em que podia ajudar. A mulher disse que estava chorando porque tinha sua netinha doente na UTI do hospital. Relatou que as enfermeiras tentaram consolar a sua filha falando de uma mãe que, resignada e com muita fé, deu exemplo a elas de como se com­portar em momentos difíceis. A mulher, sem saber, falava com Lidiana, mãe de Isadora, que servira de exemplo para aquela UTI e da qual as enfermeiras se referiram.

Qual é o alcance de um testemunho?

Aproveitando oportunidades
As oportunidades não podem ser desper­diçadas. Os pastores precisam ser bem prepa­rados; servas, leigos, jovens e crianças, bem instruídos (Efésios 4.11,12); as mensagens necessitam ter bom conteúdo (Lei e Evangelho, como Pedro anunciou).
Na família, Igreja e sociedade as opor­tunidades aparecem como relâmpago. É o momento do clarão que precisamos apro­veitar, pois logo vem o trovão - os ruídos se confundem e a oportunidade de testemunhar passou.
Não podemos desperdiçar nenhuma opor­tunidade de testemunho até que Jesus venha. Quanto ao "alcance" dos mesmos, deixamos nas mãos do SENHOR e continuamos "servindo ao Senhor com alegria”

Por Guilherme Rodolfo Hasse Becker

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