"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amáveis, de ternos afetos de misericórdia, de bondade de humildade, de mansidão, de longanimidade". (v. 12)
Não basta ser amável e perdoar ao próximo apenas com a expressão do rosto, gestos e palavras. Isso precisa vir do coração, caso contrário Deus não lhe perdoará e você será excluído do reino da graça de Deus. Por isso, ao experimentarmos como Deus é misericordioso para conosco, devemos também, de boa vontade, perdoar aos irmãos que nos ofenderam. Por isso, o Pai misericordioso nos perdoa os nossos pecados, para que também perdoemos a nossos irmãos e sejamos misericordiosos assim como ele é misericordioso para conosco e nos perdoa pecado, morte, culpa e sofrimento. Se assim fizermos, somos membros do reino de Deus. Pois a bondade de Deus habita em nossos corações, fazendo-nos bondosos.
Cristo está sentado à direita do Pai e, não obstante, governa nos corações e consciências dos fiéis, para que esses o amem, temam, respeitem e sigam obedientes, assim como um povo obediente obedece a seu rei e o imita em tudo, como diz Cristo: "Sede vós perfeitos como perfeito é vosso Pai celeste" (Mateus 5.48). A perfeição de Deus consiste em tolerar e perdoar nossa maldade e deficiências, pecado e imperfeições, para que de modo semelhante perdoemos a nossos irmãos.
Textos gentilmente cedidos por: CIL - Comissão Interluterana de Literatura
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